Nossos agricultores já estão a todo vapor trabalhando na próxima safra. Será uma safra de muitos desafios, mas com certeza temos capacidade para superar essas adversidades e fazer uma grande safra! Todavia, alguns pontos precisam estar no radar.
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Consequências das enchentes
Uma das preocupações para a próxima safra é sobre o comportamento dos leitos de água, afinal em alguns locais o curso natural da água foi alterado. Dessa maneira, ainda não temos a real certeza do que irá ocorrer quando tivermos volumes maiores de chuva e principalmente em tempos de escassez hídrica.
Planejamento
Informações históricas que tínhamos como parâmetro para algumas decisões técnicas na lavoura precisarão ser revisadas, com o intuito de garantirmos as melhores produtividades nas nossas áreas. Sendo assim, o planejamento agrícola é fundamental para essa safra.
Alta temperatura
Um alerta feito pelo Alexandre Aguiar foi em relação as altas temperaturas. Como já sabemos, o aquecimento global é uma realidade e pode interferir na produtividade de algumas culturas. Dessa maneira, precisamos ficar atentos para alguns possíveis problemas que podem ocorrer.
La niña ou el niño
A grande pergunta que sempre é feita antes de cada safra é como será o regime de chuvas. Na última semana participei do IV ciclo de palestras da Coparroz em Rio Pardo e o metereologista da MetSul Alexandre Aguiar fez uma brilhante palestra sobre esse tema. Os modelos climáticos para essa safra estão com várias divergências entre eles, entretanto, o mais provável é que tenhamos um ano com la niña fraco ou mesmo neutro.
Efeito na cultura do arroz
Uma das consequências que a alta temperatura pode trazer nas nossas lavouras de arroz irrigado é o abortamento de flores. Historicamente os agricultores têm medo do “friozinho do carnaval”, entretanto, as altas temperaturas também podem trazer prejuízos para a cultura. Portanto talvez precisemos pensar em épocas de semeadura que evitem a floração nos meses mais quentes e/ou o desenvolvimento de cultivares mais resistentes ao calor.
Faturamento recorde na Expointer
A primeira grande feira agropecuária após as enchentes que assolaram o Estado foi um sucesso de público e de vendas. O faturamento da feira foi de R$ 8,1 bilhões, apresentando um crescimento com relação ao ano anterior. Ao longo dos nove dias de feira, houveram 2.067 expositores e mais de 662 mil visitantes. O setor de máquinas e implementos agrícolas foi o que mais movimentou recursos durante o evento, com um total de R$ 7,3 bilhões.
